segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Primeira Trilha do ano! 20.01.2008


Pedra Bonita

Essa é a convocação da primeira trilha oficial da comunidade esse ano.


- Objetivo:
Pedra Bonita
A Pedra Bonita é uma montanha com altitude máxima de 696 metros, coberta, no passado, de floresta de Mata Atlântica. Hoje, existem várias áreas desmatadas cobertas de capim, colocando em risco o processo natural de recuperação da fauna e da flora. A montanha situa-se entre os bairros de São Conrado e Barra da Tijuca, na Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro. Apesar da situação atual de degradação, ainda pode ser considerada um dos mirantes mais espetaculares e de fácil acesso da cidade. Lá, podemos encontrar várias atividades esportivas e recreativas tais como: vôo livre, caminhadas e alpinismo.

- Nivel de Dificuldade: Fácil. Caminhada leve e rápida. Tempo de duração de subida inferior a 1h e meia

- Roteiro da trilha:
Iremos subir o mirante da pedra bonita, depois a plataforma de salto e finalizamos com o pico da agulinha. Tudo isso em menos de 2h, devido a facilidade de chegar nesses pontos.


- Pontos de Encontro:

1º)
Saída do metro central, ao lado do campo de Santada as 9h;

2º) Posto de gasolina em frente ao barra shopping as 9:30;
3º)
Ultimo ponto de Onibus de São Conrado(ponto das passarelas) as 10h.


- O que levar:
--- Mochila de tamanho suficiente para seus pertences;
--- 1,5 litros de bebidas - Isotônicos, água, suco;

--- Barras de cereal, biscoitos, sanduíches;

--- Óculos escuros, chapéu ou boné;

--- Calçado de caminhada;
--- Repelente e protetor solar.

--- Kit de primeiros socorros.


- Historico:
Por volta de 1567 foram concedidas as primeiras sesmarias, entre elas a de Manuel de Brito, que compreendia as terras que iam da Gávea até a Tijuca (planície da Barra), por tanto, englobando a Pedra Bonita. Porém, Manuel de Brito nada fez em sua sesmaria pioneira, sendo tornada sem efeito por Mem de Sá, o então Governador-Geral. A Pedra Bonita passou para uma linhagem de proprietários da família Sá, dos Visconde de Asseca, que vão vendendo e partilhando as terras no correr dos séculos. Dizem as lendas, que o nome Pedra Bonita foi dado por um desses nobres que ao chegar ao seu topo e diante das magníficas paisagens em volta e da própria montanha, a chamou de Pedra Bonita. A Pedra Bonita foi totalmente desmatada no tempo do Império para que sua cobertura original de Mata Atlântica fosse transformada em carvão. Ficaram apenas alguns resquícios dessa floresta original nos locais de difícil acesso. A partir daí, foi abandonada e não passou pelo mesmo processo de recuperação que ocorreu na área da Floresta da Tijuca. O desmatamento causou o empobrecimento do solo, levado pelas chuvas e pela ação do vento. Com o desmatamento, a área começou a ser ocupada por pequenos sítios e sua população cresceu bastante. É possível encontrar vestígios arqueológicos de todas estas fazes. Existem desde ruínas de construções coloniais até construções mais recentes, incluindo áreas de plantio, muros de arrimo e artefatos enterrados. O acesso era feito por um caminho com calçamento de pedra onde atualmente se encontra a estrada de acesso. Ainda hoje existem vestígios desse caminho nas florestas. Nos sítios que foram surgindo na Pedra Bonita eram cultivados vários tipos de culturas entre alimentos e flores, comercializados nas feiras da cidade. As trilhas da Pedra Bonita foram feitas para o acesso ao desmatamento e para o uso das famílias que lá moravam. Em 1967, com a transformação da área em Parque Nacional, mais o declínio do valor comercial de algumas culturas lá existentes, a Pedra Bonita teve o seu número de moradores drásticamente reduzido, o que possibilitou o avanço de uma floresta secundária. Porém, esta floresta não conseguiu voltar a ocupar todos os espaços originais por razão de diversos fatores tais como: incêndios, ocupações ocasionais e pequenos desmatamentos. Atualmente ainda existem 15 hectares cobertos de capim, resquícios de várias culturas exóticas, árvores exóticas, plantações de flores e culturas de subsistência.


Um comentário:

Anônimo disse...

Eu vou!